Dado o dito por não dito
(irrevogável questão),
que pensar do sobredito
e do seu golpe de mão?
E do coro inaudito
que perante a podridão
do cadáver esquisito,
faz do dito a solução?
Que pensar de gente assim
e da sua hipocrisia,
e de quem assim-assim
aguenta a vilania
dum embuste surreal,
em nome de Portugal?
© Domingos da Mota
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